Por DANIELA MARTINS
05/5 - QUARENTENA, DIA 51. A cavalgadura que nos governa começou o dia mandando jornalistas calarem a boca. É um milagre que alguém ainda tenha palavras pra dirigir a ele, disposição de levantar da cama e ir cobrir o Executivo em Brasília.
Os colegas que desempenham a função deveriam receber adicional de insalubridade. Não tem cabimento tanto desrespeito, a criatura é de uma ignorância inaceitável. Desalentador e vergonhoso que alguns ainda aplaudam isso.
E tem quem vá além de aplaudir. Homens armados atiraram contra servidores públicos que faziam uma barreira sanitária no interior da Bahia.
As bolhas que ganhei ontem tornam difícil caminhar até dentro de casa. Mas hoje teve massa caseira com almôndegas, combinação que traz alegria para qualquer um.
Ah, pra quem apostava que uma nova consciência coletiva pautaria os hábitos de consumo na pandemia, tem uma marca de roupas famosa vendendo máscaras de tecido a 147 reais, “com estampas exclusivas e produzidas bravamente pelas costureiras durante o isolamento social”. A cada “pack” vendido, uma cesta básica será doada para a comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Era isso?
05/5 - QUARENTENA, DIA 51. A cavalgadura que nos governa começou o dia mandando jornalistas calarem a boca. É um milagre que alguém ainda tenha palavras pra dirigir a ele, disposição de levantar da cama e ir cobrir o Executivo em Brasília.
Os colegas que desempenham a função deveriam receber adicional de insalubridade. Não tem cabimento tanto desrespeito, a criatura é de uma ignorância inaceitável. Desalentador e vergonhoso que alguns ainda aplaudam isso.
E tem quem vá além de aplaudir. Homens armados atiraram contra servidores públicos que faziam uma barreira sanitária no interior da Bahia.
As bolhas que ganhei ontem tornam difícil caminhar até dentro de casa. Mas hoje teve massa caseira com almôndegas, combinação que traz alegria para qualquer um.
Ah, pra quem apostava que uma nova consciência coletiva pautaria os hábitos de consumo na pandemia, tem uma marca de roupas famosa vendendo máscaras de tecido a 147 reais, “com estampas exclusivas e produzidas bravamente pelas costureiras durante o isolamento social”. A cada “pack” vendido, uma cesta básica será doada para a comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. Era isso?
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