Por DANIELA MARTINS
08/5 - QUARENTENA, DIA 54. A noite de ontem foi desesperadora para todos os que trabalham na área cultural. A secretária especial da Cultura, Regina Duarte, protagonizou uma entrevista vexaminosa, deixando evidente que a pasta está completamente à deriva.
Pior, ficou ainda mais claro que toda e qualquer estrutura que por sorte tenha conseguido se manter de pé durante o processo de destruição do Ministério está com os dias contados na “gestão” de Regina.
Ela não tem ideia do que esteja fazendo à frente da Secretaria Especial. Nós também não entendemos. Em quase dois meses de crise, nenhuma ação concreta foi proposta para o setor.
Depois da performance nazista do secretário anterior, a atual nomeada apresentou um show de horrores na TV e acabou de vez com qualquer esperança de apoio para atravessar o caos que artistas e técnicos ainda imaginariam ter.
Regina anunciou que tinha “tanta coisa bacana pra falar”, mas acabou deixando os jornalistas e os espectadores embasbacados com seu despreparo e seu autoritarismo. Ela se recusa a “arrastar mortos” e garantiu estar se sentindo leve, desejando essa mesma leveza para o país.
O presidente é outro que parece estar tranquilo e bem disposto. Ele até contou que marcou um churrasco para 30 pessoas no fim de semana.
A população confinada, os infectados que lutam pela vida e os parentes dos dez mil concidadãos mortos agradecem a demonstração de gentileza e sensibilidade do governante.
Ilustração: Laerte
08/5 - QUARENTENA, DIA 54. A noite de ontem foi desesperadora para todos os que trabalham na área cultural. A secretária especial da Cultura, Regina Duarte, protagonizou uma entrevista vexaminosa, deixando evidente que a pasta está completamente à deriva.
Pior, ficou ainda mais claro que toda e qualquer estrutura que por sorte tenha conseguido se manter de pé durante o processo de destruição do Ministério está com os dias contados na “gestão” de Regina.
Ela não tem ideia do que esteja fazendo à frente da Secretaria Especial. Nós também não entendemos. Em quase dois meses de crise, nenhuma ação concreta foi proposta para o setor.
Depois da performance nazista do secretário anterior, a atual nomeada apresentou um show de horrores na TV e acabou de vez com qualquer esperança de apoio para atravessar o caos que artistas e técnicos ainda imaginariam ter.
Regina anunciou que tinha “tanta coisa bacana pra falar”, mas acabou deixando os jornalistas e os espectadores embasbacados com seu despreparo e seu autoritarismo. Ela se recusa a “arrastar mortos” e garantiu estar se sentindo leve, desejando essa mesma leveza para o país.
O presidente é outro que parece estar tranquilo e bem disposto. Ele até contou que marcou um churrasco para 30 pessoas no fim de semana.
A população confinada, os infectados que lutam pela vida e os parentes dos dez mil concidadãos mortos agradecem a demonstração de gentileza e sensibilidade do governante.
Ilustração: Laerte
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