- Por DANIELA MARTINS
05/4 - QUARENTENA, DIA 21. Desde 2016, quando nos conhecemos na Folha de S.Paulo e nos autodenominamos Focassauros, costumamos nos reunir em encontros anuais carinhosamente chamados de ENFODI - Encontro de Focassauros Diplomados.
Dadas as circunstâncias, enfodamos virtualmente na noite de hoje. Dia para a Sol, que tá lá na Austrália. Tentamos o House Party, o Meeting, e finalmente nos instalamos e relaxamos no Zoom. Sidney, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, brindamos juntos na nossa festinha, lamentamos algumas ausências e fizemos apostas de quando poderemos nos ver pessoalmente no futuro.
Assim segue a vida atualmente, pelos cabos e pelas ondas.
Deixei as crianças na casa do pai, dando sequência à guarda compartilhada na quarentena. Acho legal a possibilidade da troca de ambiente, parece quase uma dádiva mudar as quatro paredes que nos cercam dia após dia no confinamento.
Na Grécia, a pandemia chega aos campos de refugiados e o governo impõe medidas ainda mais restritivas aos que neles vivem. São mais de cem mil naquele país. Todos os absurdos com os quais nos acostumamos ficam insustentáveis em momentos como o que enfrentamos agora.
Temos 486 mortos no Brasil, 54 de ontem pra hoje. Parece pouco perto do horror enfrentado por EUA, Espanha, Inglaterra e Itália. Mas é justamente daí que vem o medo. Será que passaremos por situação parecida? Quando?
Espero poder abraçar meus amigos o quanto antes, ouvir a gritaria animada das vozes, o tilitar das taças. A vida não cabe numa tela dividida, mas é o que temos por hora.
Agradeço e desejo vida longa às boas amizades. Santé! 🥂
05/4 - QUARENTENA, DIA 21. Desde 2016, quando nos conhecemos na Folha de S.Paulo e nos autodenominamos Focassauros, costumamos nos reunir em encontros anuais carinhosamente chamados de ENFODI - Encontro de Focassauros Diplomados.
Dadas as circunstâncias, enfodamos virtualmente na noite de hoje. Dia para a Sol, que tá lá na Austrália. Tentamos o House Party, o Meeting, e finalmente nos instalamos e relaxamos no Zoom. Sidney, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, brindamos juntos na nossa festinha, lamentamos algumas ausências e fizemos apostas de quando poderemos nos ver pessoalmente no futuro.
Assim segue a vida atualmente, pelos cabos e pelas ondas.
Deixei as crianças na casa do pai, dando sequência à guarda compartilhada na quarentena. Acho legal a possibilidade da troca de ambiente, parece quase uma dádiva mudar as quatro paredes que nos cercam dia após dia no confinamento.
Na Grécia, a pandemia chega aos campos de refugiados e o governo impõe medidas ainda mais restritivas aos que neles vivem. São mais de cem mil naquele país. Todos os absurdos com os quais nos acostumamos ficam insustentáveis em momentos como o que enfrentamos agora.
Temos 486 mortos no Brasil, 54 de ontem pra hoje. Parece pouco perto do horror enfrentado por EUA, Espanha, Inglaterra e Itália. Mas é justamente daí que vem o medo. Será que passaremos por situação parecida? Quando?
Espero poder abraçar meus amigos o quanto antes, ouvir a gritaria animada das vozes, o tilitar das taças. A vida não cabe numa tela dividida, mas é o que temos por hora.
Agradeço e desejo vida longa às boas amizades. Santé! 🥂
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