Por DANIELA MARTINS
26/4 - QUARENTENA, DIA 42. Iniciei a nova semana decidida a ser mais produtiva. Considerei a semana passada uma sucessão de dias de vida perdidos, porque simplesmente não consegui fazer nada que tentei.
Uma amiga me disse que precisamos de intervalos assim de vez em quando. Ok, que seja, mas prefiro quando consigo ao menos terminar o que começo, já é uma alegria.
Pois acordei hoje e fiz exercícios. Quando acabei a série, me belisquei e conferi: sim, eu estava acordada mesmo! E suada, coisa que detesto.
Não acompanhei o noticiário, achei que podia ter um domingo de tranquilidade. Resolvi ler “A Peste”, de Camus, que era uma lacuna na minha biblioteca até agora e que é o livro do mês do meu grupo literário lá de Brasília.
Foi só baixar o PDF e, pimba, o algoritmo me trouxe essa obra prima da contemporaneidade em forma de propaganda de um site de vendas.
Outro dia mesmo, eu me achei radical demais na minha crítica sobre ser prisioneira de um iPhone, mas vejo que bufei foi pouco.
Que mundo é esse, em que até as piores tragédias viram produto e passeiam aleatoriamente pelas nossas redes sociais? Que rumo tomamos?
“...tuuuuudo pra você abrir um sorrisão”, diz o anúncio que vende um modelo moderno das máscaras usadas durante a epidemia medieval da peste negra.
O bagulho tá pra lá de doido, nem sei como terminar esta página do diário. Me beliscando aqui...
26/4 - QUARENTENA, DIA 42. Iniciei a nova semana decidida a ser mais produtiva. Considerei a semana passada uma sucessão de dias de vida perdidos, porque simplesmente não consegui fazer nada que tentei.
Uma amiga me disse que precisamos de intervalos assim de vez em quando. Ok, que seja, mas prefiro quando consigo ao menos terminar o que começo, já é uma alegria.
Pois acordei hoje e fiz exercícios. Quando acabei a série, me belisquei e conferi: sim, eu estava acordada mesmo! E suada, coisa que detesto.
Não acompanhei o noticiário, achei que podia ter um domingo de tranquilidade. Resolvi ler “A Peste”, de Camus, que era uma lacuna na minha biblioteca até agora e que é o livro do mês do meu grupo literário lá de Brasília.
Foi só baixar o PDF e, pimba, o algoritmo me trouxe essa obra prima da contemporaneidade em forma de propaganda de um site de vendas.
Outro dia mesmo, eu me achei radical demais na minha crítica sobre ser prisioneira de um iPhone, mas vejo que bufei foi pouco.
Que mundo é esse, em que até as piores tragédias viram produto e passeiam aleatoriamente pelas nossas redes sociais? Que rumo tomamos?
“...tuuuuudo pra você abrir um sorrisão”, diz o anúncio que vende um modelo moderno das máscaras usadas durante a epidemia medieval da peste negra.
O bagulho tá pra lá de doido, nem sei como terminar esta página do diário. Me beliscando aqui...
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