Por DANIELA MARTINS
18/4 - QUARENTENA, DIA 34. Passei longe das notícias hoje, só sei que tivemos 206 mortes no país, que o caos se instalou em Manaus e que o prefeito do Rio vai decretar a obrigatoriedade do uso de máscaras e pagar por leitos de UTI em hospitais privados, porque os públicos já alcançaram lotação máxima.
Quase todos os meus amigos trabalham na área de cultura e eventos. Todos estão vivendo na angústia e na incerteza, pois não há qualquer perspetiva de retomada desse tipo de atividade num horizonte próximo. Se alguém tiver notícias da desaparecida secretária especial da Cultura, Regina Duarte, favor avisar. Será que ela está em quarentena do cargo assumido?
Uma característica das situações extremas é justamente deixar evidente quem é capaz de liderar e de ser propositivo, mesmo atravessando adversidades, e quem é apenas medíocre, medroso, voluntarioso e egocêntrico. Temos pencas desses últimos aboletados nos cargos governamentais neste momento, a começar pelo topo. De repente, ficou todo mundo nu, o rei e sua corte de puxa-sacos despreparados.
Nos EUA, o presidente Trump, outro rei pelado, exigiu que seu nome seja impresso nos cheques de 1.200 dólares que serão distribuídos aos necessitados. Não tem almoço grátis em ano eleitoral, nem mesmo no meio de uma pandemia.
Mas ainda há alegria neste mundo: comemoramos hoje os 14 anos do meu filho.
Passei o dia me lembrando dos momentos marcantes da nossa trajetória, que foram tantos. Sempre foi uma aventura e tanto viver ao lado do Jota, o menino que criava lagartixas no boxe do banheiro e que tirava os sapatos antes de entrar na sala de aula porque eles apertavam a sua cabeça.
Pois tá um rapaz agora, e é engraçado ouvir a voz mais grossa, reparar na nova altura. Era um garotinho ontem mesmo, um bebê esmagadinho na minha barriga!
Jota escolheu comer filé à cubana da lanchonete Ugue’s, que pedimos por telefone, e banana split com chantilly, nutella e farofa de castanhas, que eu mesma preparei.
Ele não gosta de comemorações nem de fotos, porque é um adolescente e precisa não gostar de várias coisas. De todo modo, foi um dia alegre e com ares festivos, o que nos caiu muito bem.
18/4 - QUARENTENA, DIA 34. Passei longe das notícias hoje, só sei que tivemos 206 mortes no país, que o caos se instalou em Manaus e que o prefeito do Rio vai decretar a obrigatoriedade do uso de máscaras e pagar por leitos de UTI em hospitais privados, porque os públicos já alcançaram lotação máxima.
Quase todos os meus amigos trabalham na área de cultura e eventos. Todos estão vivendo na angústia e na incerteza, pois não há qualquer perspetiva de retomada desse tipo de atividade num horizonte próximo. Se alguém tiver notícias da desaparecida secretária especial da Cultura, Regina Duarte, favor avisar. Será que ela está em quarentena do cargo assumido?
Uma característica das situações extremas é justamente deixar evidente quem é capaz de liderar e de ser propositivo, mesmo atravessando adversidades, e quem é apenas medíocre, medroso, voluntarioso e egocêntrico. Temos pencas desses últimos aboletados nos cargos governamentais neste momento, a começar pelo topo. De repente, ficou todo mundo nu, o rei e sua corte de puxa-sacos despreparados.
Nos EUA, o presidente Trump, outro rei pelado, exigiu que seu nome seja impresso nos cheques de 1.200 dólares que serão distribuídos aos necessitados. Não tem almoço grátis em ano eleitoral, nem mesmo no meio de uma pandemia.
Mas ainda há alegria neste mundo: comemoramos hoje os 14 anos do meu filho.
Passei o dia me lembrando dos momentos marcantes da nossa trajetória, que foram tantos. Sempre foi uma aventura e tanto viver ao lado do Jota, o menino que criava lagartixas no boxe do banheiro e que tirava os sapatos antes de entrar na sala de aula porque eles apertavam a sua cabeça.
Pois tá um rapaz agora, e é engraçado ouvir a voz mais grossa, reparar na nova altura. Era um garotinho ontem mesmo, um bebê esmagadinho na minha barriga!
Jota escolheu comer filé à cubana da lanchonete Ugue’s, que pedimos por telefone, e banana split com chantilly, nutella e farofa de castanhas, que eu mesma preparei.
Ele não gosta de comemorações nem de fotos, porque é um adolescente e precisa não gostar de várias coisas. De todo modo, foi um dia alegre e com ares festivos, o que nos caiu muito bem.
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